O novo RD400, transmissor de nível por onda guiada da Smar, baseia-se na tecnologia de Reflectometria pelo Domínio do Tempo (TDR), em que ondas eletromagnéticas são guiadas por sondas, até encontrarem a superfície do processo e refletirem pelo mesmo caminho, sem interferências externas. Esse conceito começou a ser utilizado no mercado de automação industrial há aproximadamente 20 anos, e por isso os radares de onda guiada estão entrando em uma fase de maturidade e de grande aceitação em diversos segmentos do setor.
Com a indústria sucroalcooleira não é diferente. Seu potencial para as medições com radar tipo TDR é muito grande, já que a maior parte dos processos contém água, caldo de cana, mosto, entre outros elementos que proporcionam boas reflexões das ondas ao equipamento.
Desde o período de testes finais em campo, várias usinas já puderam acompanhar a eficácia da medição por ondas guiadas frente às outras tecnologias existentes. Medidores tipo TDR podem ser até 20 vezes mais eficazes que os de ondas livres, por não sofrerem a mesma quantidade de interferências de falsos ecos, muito comuns em ultra-sons ou nos radares de não-contato. Além disso, o RD400 oferece a facilidade de instalação em topo, não sendo necessário acessar o fundo de reservatórios subterrâneos ou que apresentem acesso limitado.
Podem-se citar como exemplo vários casos de sucesso com o RD400.
Na Cia. Energética Santa Elisa, Sertãozinho, SP, o radar foi instalado em uma dorna de fermentação. Segundo o gerente de produto Marcus Vinicius Silva essa aplicação sempre ofereceu empecilhos para a medição real do nível do mosto, por haver presença de espuma, variação de densidade e agitação do processo. Com o RD400, em uma instalação especial feita em parceria com a Santa Elisa, a medição do nível agora está trazendo os resultados reais esperados.
Em São Miguel dos Campos, Alagoas, outro radar está medindo o nível de uma das aplicações mais críticas da Usina Caeté. Trata-se do nível das turbinas de condensação do gerador da planta. Este é o coração de todo o processo, responsável pelo aproveitamento e balanço energético da usina.
Na Usina JPilon, em Cerquilho, SP, a aplicação é no nível de efluentes (água de descarga da caldeira, águas residuais de destilação e lavagem da fábrica de açúcar). Os efluentes – sejam eles industriais ou biológicos – possuem água, cuja constante dielétrica é alta, o que faz com que as microondas sofram excelentes reflexões, proporcionando uma medição precisa e eficaz.
O sucesso de aplicações em açúcar e álcool, assim como em outros segmentos, mostra o potencial do RD400 para a medição de nível. “É cada vez maior o interesse e a necessidade de usuários da indústria em geral sobre esse tipo de tecnologia. A Smar, parceira há 33 anos do setor sucroalcooleiro, oferece essa novidade, mantendo-se na vanguarda da automação industrial”, conclui Silva.
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