A Duke Energy é uma das maiores concessionárias de energia elétrica das Américas. A empresa adquiriu da Smar, equipamentos de instrumentação e controle para uma de suas usinas de geração nuclear de eletricidade. A estação nuclear de Oconee, localizada na Carolina do Sul, EUA, possui três reatores nucleares que geraram mais de 500 milhões de MW/hora de eletricidade para consumo no país, desde que entrou em funcionamento em 1973.
Foi a segunda estação nuclear a obter a licença nos Estados Unidos para operar por mais 20 anos em seqüência aos primeiros 40, num total de 60 anos. A Oconee fez uma avaliação de várias tecnologias para a atualização do sistema de segurança e controle, comparando a eficiência dos equipamentos e tecnologias existentes para decidir qual delas garantiria uma operação confiável e duradoura.
A Smar preencheu todos os requisitos com a tecnologia fieldbus e, como resultado desta implementação inovadora, a Duke Energy obteve importantes melhorias em toda a sua infra-estrutura industrial com relação a componentes, treinamento e controle do processo.
Segundo Mike Miller, supervisor de engenharia da Duke Energy, na organização dos projetos principais da Estação Nuclear de Oconee, a nova tecnologia Foundation fieldbus permitiu um nível de controle de campo inexistente nos antigos equipamentos pneumáticos. Além disso, a estação beneficiou-se dos diagnósticos on-line e de todas as demais vantagens advindas ao gerenciamento de ativos, custos, paradas de produção, etc. “Depois de 25 ou 30 anos de tentativas parciais e isoladas com os sistemas rudimentares de instrumentação e controle analógicos, o sistema Foundation fieldbus trouxe uma notável estabilidade às malhas de controle e variáveis do nosso processo”, comentou.
A atualização foi feita no primeiro dos três reatores ativos, estando os dois outros programados para dezembro de 2007 e 2008. A capacidade do primeiro reator abrange 64 segmentos, com cerca de 130 componentes de Foundation fieldbus instalados. O projeto irá permitir até 600 dispositivos fieldbus por reator, com mais de 1800 disponíveis em toda a usina. “Foram obtidas importantes melhorias na medição de eletricidade, vapor e vazão. Isso atraiu a atenção de outras usinas nucleares para o sistema e mostrou os benefícios reais do Foundation fieldbus nas salas de controle e não apenas no controle de campo, como anteriormente”, acrescentou Miller. “Como resultado, o projeto de nossa nova planta vai incluir todas as vantagens trazidas pelo sistema Foundation fieldbus,” finalizou.
Fernando Liboni, gerente de projetos da Smar, explica que a Duke Energy identificou na Smar uma empresa capaz de se adequar aos requisitos de desenvolvimento do setor nuclear. “Todos os equipamentos foram submetidos a uma bateria de testes para aprovação da aplicabilidade dos produtos e de todo o sistema”, concluiu ele.
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