Com o objetivo de compartilhar as informações e os dados de processo de maneira segura e confiável entre as diversas etapas da produção, a Usina Caeté, Unidade Cachoeira, optou pela tecnologia e a experiência da Smar.
Todos os recursos foram disponibilizados de maneira a oferecer uma operação amigável, aliada à segurança que este tipo de arquitetura necessita. Desta forma, uma rede em anel, utilizando-se da transmissão via fibra óptica, permite que os dados circulem por todos os equipamentos, tais como consoles de operação, impressoras e servidores.
Ponto crucial para a confiabilidade do sistema, ao decidir pela melhor tecnologia disponível, a unidade Cachoeira decidiu pelo uso de 3 servidores de última geração, onde 2 deles estão em redundância operando o sistema supervisório e o terceiro exclusivo para o histórico de dados.
Automação
Na automação de toda a unidade Cachoeira
foram utilizados, como soluções para automação,
controladores lógicos programavéis da linha LC700,
exceto na geração de energia onde é utilizado
Versamax. No campo foram utilizados transmissores de
pressão, nível e vazão da linha LD301, transmissores
de densidade e concentração DT301 e posicionadores
inteligentes para as válvulas de controle da linha FY301,todos interligados ao sistema de supervisão Simplicity,
através de uma rede de comunicação em anel.
A escolha do sistema de supervisão e controle
de processos teve como prioridade um excelente
desempenho e segurança no tráfego de informações,
optando-se então pelo fornecimento total pela Smar.
Arquitetura visando operação integrada
Com base nas
necessidades e exigências
do cliente, a
Smar implantou uma
arquitetura de sistema
utilizando o conceito
de rede em anel. Nesta
rede, os controladores
lógico programáveis LC700 são conectados
através do cartão Ethernet ENET-710.
Todos os setores da Usina estão integrados,
desde a entrada e recepção da cana até
os produtos finais (açúcar e álcool) passando pela
geração de energia, também através de uma rede
em anel, trafegando em 1 Gbps, possibilitando leitura
das variáveis em “real time”.
Dispondo de tecnologia de ponta é possível, por exemplo, que o setor de preparo e moagem de cana, consiga visualizar variáveis analógicas e digitais da destilaria e vice-versa, graças a arquitetura definida que interliga todas as estações remotas de campo via fibra óptica.
Todos os dados de processo das diferentes áreas são gerenciados através de uma única sala de controle, denominada COI, Centro Operacional Integrado.
Sistema de controle
O sistema de instrumentação e monitoramento da
Usina Caeté, Unidade Cachoeira é composto pelos
controles do setor de Preparo e Moagem, Tratamento de
Caldo / Evaporação, Fábrica de Açúcar, Fermentação
/ Destilaria, Casa de Força e Caldeiras, envolvendo
desde os indicadores de variáveis
mais simples instaladas no campo,
passando pelos instrumentos
instalados em painel auxiliar e
sistema de segurança. Completam
o projeto a plataforma de operação
e supervisão para cada unidade e
sua conectividade/integração com o
sistema gerencial e administrativo.
As estações de operação possuem recursos de hardware suficientes e adequados para instalação de software de supervisão, aquisição de dados e controle. O sistema de supervisão apresenta como características principais a facilidade para programação e ser aberto para permitir a interligação com diversos equipamentos de aquisição de dados e controle. Isto é feito através de drivers de comunicação já desenvolvidos e testados que permitem a total integração através de redes com outros sistemas de controle digital, utilizando como meio físico o padrão OPC Link.
Sistema de monitoração por câmeras de última geração Ao visitar as instalações indústrias da unidade Cachoeira, outro aspecto que salta aos olhos é a qualidade de imagens geradas pelas câmeras de monitoramento, que controladas por joysticks permitem um zoom em detalhe da ordem de 200 X.
Esta ferramenta torna-se fundamental, uma vez que todos os operadores estão concentrados em uma única sala de controle e operação, permitindo uma excelente visualização do chão de fábrica. ”Este ano montamos o COI na Unidade Cachoeira e para o próximo ano outro será implantado na Unidade Caeté Matriz. Isso visa melhorar nossa automação e integração com todos os setores da fábrica”, comemora Luiz Magno de Brito, Assessor da Diretoria do Grupo Carlos Lyra.
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