Quando o mínimo é o máximo

Jaime Tamaki / Gerente de Produto da Área de Açúcar e Alcool


Sponchiado em visita à sala de controle de caldeira da Usina Sapucaia, em Campos dos Goytacazes, RJ

Há alguns anos, em visita à Usina Caeté, Matriz, pertencente ao tradicional Grupo Carlos Lyra, do Estado de Alagoas, nosso amigo Maurício Veras questionou-me do porquê de nós, paulistas, tratarmos certos amigos no diminutivo.

E tome Claudinho, Julinho, Pedrinho, Paulinho e por aí vai!

Expliquei-lhe que se tratava de uma maneira carinhosa de nos referirmos a um amigo cujo tipo físico, aliado a uma grande proximidade, permitia tratá-lo assim.

Ficou claro para mim, que não o convenci.

Passados alguns anos, ao apresentar-lhe um novo colega, lembrei-me desta passagem e tomei o cuidado de não utilizar o tal diminutivo, mesmo o nosso amigo possuindo um biotipo, digamos, franzino.

Ao apresentá-lo, confesso que exagerei, pois ao invés de citar seu nome no diminutivo, tive a audácia de tratá-lo simplesmente como GIGANTE!

Esse fato ficou conhecido por vários amigos que convivem conosco ao longo destes mais recentes anos e, vez ou outra, é citado em diversos eventos dos quais a Smar e sua equipe têm participado. E nosso GIGANTE, abrindo este prefácio, será meu parceiro para prestar esta homenagem.

Apesar de ser corintiano roxo, sempre admirei o time e a estrutura do São Paulo, campeão de sei lá quantos campeonatos, que até “enche o saco” ter que escutar a saraivada de gozações por parte dos sãopaulinos, mas fazer o quê? Mas nada é tão ímpar como a permanência do goleiro Rogério Ceni ao longo de vários anos na equipe, e acredito piamente que esta seja uma das várias razões que fazem do São Paulo um time vencedor.


José Roberto, o Sponchiadinho da Smar, com o instrumentista Marco Túlio, na usina Tropical BioEnergia, em Edéia, GO

Muito bem, pegando estes dois exemplos e transferindo-os para a nossa Smar, encontramos vários Rogérios Ceni, mas um em especial, teve sua carreira brilhantemente marcada, não apenas pela permanência de longos anos, mas principalmente pela sua dedicação e entusiasmo que a todos contagiam.

É quase impossível não se contagiar com sua alegria e entusiasmo ao visitar seus clientes, seja em feiras e eventos, seja no dia-a-dia nas usinas de açúcar e álcool instaladas neste Brasil afora.
Prova disso, em recente congresso internacional do setor sucroalcooleiro, o nosso homenageado foi citado durante a palestra feita pelo engenheiro Ney Prieto, renomado consultor da área de caldeiras, que gentilmente nos cedeu a foto abaixo, que ilustra as suas palestras.

Sim, estamos falando do Sponchiadinho, ele mesmo, o JR, ou Véio, para nós veteranos.

Ele é casado há 33 anos com D. Fátima, pai orgulhoso dos filhos Wélder e Willian e da doce Simone, hoje já formada e atuando brilhantemente como odontologista.
Nosso homenageado já é vovô, e os únicos assuntos fora a Smar são as netinhas Ana Clara e Beatriz.

Iniciou sua carreira na Smar na assistência técnica e, após alguns anos, dado à sua capacidade técnica, aliada ao seu carisma, transferiu-se para a área comercial de Açúcar & Álcool, onde atua até hoje, ao longo de quase 30 anos de casa.

Mesmo atuando na área comercial, ele nunca deixou de pegar na ferramenta e em toda safra orgulha-se de colocar em marcha mais um produto ou sistema fornecido pela Smar e, claro, ele ODEIA os “micreiros” (nem sei se é assim que se escreve).

O porta-malas de seu carro tem tanta bugiganga que mais parece um almoxarifado. Não duvide se encontrar alguns 741, 4066, LM324 e talvez até placas da Varimot!
Véio, tenha certeza de que você é um baita exemplo para nós, mesmo quando seu humor, como você mesmo diz, está no seu calcanhar.

Desculpe-nos pela demora em fazer este registro, mas sempre é tempo de acertarmos o Set Point com os amigos!

Então, estamos conversados: nem sempre o inho não significa um ÃO, nem sempre o mínimo não significa o MÁXIMO.

Parabéns, Ana Clara e Beatriz, vocês estão muito bem servidas em matéria de vovô!

Valeu, Véio!


A equipe de Açúcar e Álcool da Smar: Edgar Lorenzato, Jayme Tamaki, José Roberto Sponchiado e Marcus Vinicius Ribeiro